Só pra saber a opiniao de vcs no seguinte exemplo/caso, e no fim eu queria saber se tem como pensar de forma diferente disso, se é algo fora da lógica, etc:
Pra saber se algo absurdo aconteceu (X), além de analisar a chance A q é difícil de ter acontecido, ainda tem trocentas outras coisas (b,c,d, e, e por aí vai...) que são difíceis de terem algum tipo de ligação/que tbm são difíceis de terem acontecido.
Como q isso não tornaria que no fim X fosse algo MUITO difícil de ter acontecido, sabendo que sucessivamente vão acontecendo trocentas coisas difíceis de ter alguma relação?
Pra saber se algo absurdo aconteceu (X), além de analisar a chance A q é difícil de ter acontecido, ainda tem trocentas outras coisas (b,c,d, e, e por aí vai...) que são difíceis de terem algum tipo de ligação/que tbm são difíceis de terem acontecido.
Como q isso não tornaria que no fim X fosse algo MUITO difícil de ter acontecido, sabendo que sucessivamente vão acontecendo trocentas coisas difíceis de ter alguma relação?
Podemos aproximar esse problema pelo Paradoxo de Zenão:
Seja d a distância entre os pontos A
e B.Para uma pessoa no ponto A chegar ao ponto B, ela primeiro precisa chegar até a metade da distância, d/2.
Porém, para chegar até a metade da distância, d/2, ela precisa primeiro chegar até a metade da metade da distância, d/4.
Porém, para chegar até d/4, ela primeiro precisa chegar até a metade dessa distância, d/8.
E assim sucessivamente, infinitamente.
De forma mais geral, qualquer movimento entre quaisquer dois pontos requer uma sucessão infinita de movimentos menores.
Consequentemente, é necessária uma sequência infinita de passos para realizar qualquer movimento, e "é impossível chegar até o ponto B ou mesmo sair do ponto A". (ERRO)
A falha do pensamento de Zenão é a mesma falha que envolve o seu pensamento sobre o acúmulo de infinitas condicionantes:
- a distância a ser percorrida entre A e B é d, a soma de todas as infinitas distâncias infinitesimalmente pequenas entre A e B, e ela será percorrida em algum momento, ainda que em qualquer intervalo infinitesimalmente menor não se tenha chegado ao ponto B;
- da mesma forma, a probabilidade de um evento X ocorrer é p, o produto de todas as infinitas condicionantes infinitesimalmente pequenas, e ele ocorrerá em algum momento, ainda que em qualquer instante anterior não tenha sido suficiente para que todos os eventos condicionantes tenham ocorrido.
O fato de haver infinitas partes pequenas que compõem uma coisa nada diz a respeito de a coisa em si ser grande ou pequena em relação às escalas humanas de espaço e tempo.