Em ambos, na verdade. A prisão deve ser construída com suporte tanto para punir quanto

para reabilitar. A principio entra a punição para fazer valer a lei e a justiça pelo crime que a pessoa cometeu, além de desincentivar as demais pessoas a cometer o crime. Posteriormente, para não devolver um meliante revoltado à sociedade, um programa de reabilitação é necessário.

Claro que, para crimes hediondos como homicídio qualificado ou reincidentes, a punição precisa ser rigorosa, não apenas para punir e reabilitar o indivíduo, mas para afastar das ruas uma pessoa perigosa que pode continuar a vitimar pessoas da sociedade, sobretudo pessoas vulneráveis como mulheres, crianças e idosos.

A pena de morte é uma punição arcaica que já vem sendo deixada de lado por vários países do globo, até mesmo a Rússia e China vem, aos poucos, tentando abandonar essas práticas. Nos EUA, muitos estados deixaram de aplicar a pena de morte, e mesmo aqueles que ainda aplicam, ainda assim, aplicam apenas em situações extremamente delicadas e de grande repercussão. A pena de morte, apesar de parecer justa em certos tipos de crime, pode causar diversos prejuízos sociais, condenar pessoas inocentes a morte e dar o direito ao estado para eliminar qualquer um, é um poder demasiado alto para o governo, algo que não me apetece muito.

No entanto, eu defendo a prisão perpétua, é o cumulo, por exemplo, que o Brasil ainda limite o quanto alguém possa ficar preso por QUALQUER CRIME, a pessoa pode ter estuprado, e matado dezenas de pessoas, que ainda terá o "direito" de sair após um determinado período apenas porque alcançou o teto constitucional de 30~40 anos, o que é ridículo.

Ora, se alguém cometeu crimes terríveis como homicídios qualificados, e somando as penas em questão, ela passaria dos 150 anos, então ela deve pagar os 150 anos que é justo, não importa se ela morrerá nesse processo, ela deve ficar presa durante todo o período.