Cara.... Primeiramente me perdoe pelo testamento bíblico abaixo!

Acho que por um lado, esse

assunto ser abordado com maior frequência nos ajuda na conscientização dos nossos direitos e na resolução de leis ao nosso favor, em especial, leis trabalhistas, e o acesso à medicação e tratamento pelo SUS, coisa que ainda é muito precária.

Digo isso porque eu tenho um transtorno associado que já passou da hora de ser considerado deficiência e é esquecido no churrasco até hoje. Porque quase ninguém fala sobre ele.

Esse "barulho" ajudou em diagnósticos tardios como o meu, (fui diagnosticada aos 22 anos) e graças a minha busca ativa, e olha que eu sou uma pessoa que faz acompanhamento psicológico e fonoaudiológico desde criança, isso faz com que os profissionais se atualizem e se especializem sobre outras neurodivergências, já ouvi muita coisa absurda por aí.

E talvez se isso não ocorresse, provavelmente eu ainda estaria concordando com quem já me chamou de maluca, retardada, lerda e burra.

Mas como tudo, temos os contras desse movimento! E é isso, o autodiagnóstico: "Ai todo mundo é um pouquinho TDAH!" (Como eu odeio essa frase)
E pior que isso é a pessoa que se autodiagnostica e "cria mínimas estratégias e consegue lidar com suas demandas" e julga e cobra o mesmo de quem realmente é diagnosticado e cheio de comportamentos disfuncionais e precisa de suporte pois é aqui que está o maior critério diagnóstico "sofrimento clínico significativo"...

Ouvi esses dias:
Ahh Dê, como assim você não consegue?! Diferente de você eu me planejo! É só você se esforçar, prestar mais atenção"

Deu vontade de mandar essa pessoa pro caralho.... Mas enfim, acho que as informações vão se aprimorar mais com o passar do tempo e as coisas vão melhorar para nós!