Eu sou a favor da legalização da cannabis para uso medicinal e recreativo também. Pela

legalização do plantio domiciliar, privado, a exploração do mercado em vários nichos não só no uso dos canabinoides, mas na indústria têxtil e outros setores, regulação por leis sobre o uso por faixa etária e locais públicos e a COBRANÇAS DE IMPOSTOS pela comercialização.

É muito louco você pensar que a proibição da cannabis foi propagada pelo Harry Anslinger que conseguiu projeção mundial não faz nem 100 anos e se usava cannabis a 5000 anos lá no Egito. As motivações do cara foram majoritariamente econômicas, mas certamente também xenófobas já que os mexicanos imigrantes que disputavam o mercado estadunidense de empregos em pós crise de 1930 tinham esse hábito, com a projeção dos EUA no pós guerra esse fdp conseguiu convencer grande parte do mundo ocidental a aderir a causa.

Cocaína, heróina, Extasy, lsd, crack, solventes sou contra a legalização, mas a favor da descriminalização, são drogas com um grande potencial destrutivo e de adicção, mas são problemas de saúde pública majoritariamente, não são problemas de polícia.

Hoje em dia o que mantém a proibição e criminalização aqui e o ódio arraigado ao pobre pelas elites e se soma a esse projeto de poder político evangélico pentecostal que consegue sob o argumento de um inimigo comum reunir pessoas com uma causa contra uma figura do mal. É uma desculpa ao meu ver da polícia e das forças coercitivas do estado continuarem a matar pretos e jovens nas favelas e comunidades pobres. As favelas daqui do RJ que possuem as melhores drogas são sem dúvida as que estão próximas dos bairros mais ricos, os bacanas e ricaços precisam do tráfico para alimentar seus vícios e suas recreações.

A grande questão ao meu ver é o estado tomar o controle da produção e venda, controlar a qualidade do produto e lucrar com isso. Usar o dinheiro para investir em outras áreas e na área de saúde e assistência social também nos casos que a coisa desanda.