Tipo.. cada curso tem um ethos e um currículo oculto. Como eu passei em várias

universidades eu consegui ver isso muito bem na prática, os professores cultuam um jeito de se comportarem e ditam como os alunos devem ser, os funcionários da universidade também entram nessa equação todo fator humano influencia isso.

No curso em que me formei, existiam professores canônicos já muito velhos e lá para o fim do curso entraram professores substitutos bem jovens, menos de 30, com 25 eu acho que eu não peguei, mas com 27-28 sim. Esses professores novos foram os melhores, eles conseguiam criar um senso de comunidade de aprendizagem, troca de experiências e acolhimento e produziam avaliações que saiam dos modelos tradicionais de ensino. Quando o professor tá jovem ingressando no magistério ele tá muito sonhador ainda e com um gás que é raro de ver em professores universitários mais velhos.

Me lembro de uma aula que foi com uma dessas bem bem jovem, ela era muito cabeçuda e tinha se formado bem cedo. A aula era sobre "Cultura Brasileira", a professora era bem relacionada e conseguiu trazer em cada semana do período grupos sociais ou um representante de um grupo social para falar sobre um tipo de manifestação cultural. Basicamente ela chamou um especialista de cada área para participar das aulas dela.

Bem, sobre o tal do respeito, depende de como é a cultura do curso e não é só esse professor que dita isso, se ele é excludente ou includente, se ele é hierarquizante e bancário ou preza por um ensino horizontal e cooperativo. Aqueles que são levados e estimulados por uma competitividade, provavelmente os alunos não respeitariam. Se for o outro caso talvez sim, respeitariam.