"A consequência das más escolhas é o açoite" (agradeçam a um sábio que me ensinou

isso), e agora, por conta daqueles que votaram nos atuais líderes, mesmo sabendo o quão péssimos eles são (Jair Messias Bolsonaro, Luís Inácio Lula da Silva, Temer, etc.), estamos pagando o cruel preço. Ainda assim, muitos desses eleitores se queixam nas redes sociais, clamando por um milagre ou uma salvação dos cientistas e políticos que escolheram para lidar com essas crises — mesmo que eles também sejam responsáveis por comportamentos que contribuem para esses problemas, como o consumo de produtos de origem animal, como roupas de couro, entre outros. Contudo, esquecem que, mesmo que 1.000 ou 10.000 pessoas se unam para buscar uma solução, se a classe alta — a quem Marx denominou como classe dominante — e o Estado não tiverem a mesma disposição, nada irá mudar. Acredite, é mais fácil ter êxito tentando secar gelo.

Ademais, a classe dominante, historicamente, sempre controlou as principais decisões políticas e econômicas, mantendo seus próprios interesses acima das necessidades coletivas. O filme "Don't Look Up" exemplifica bem essa desconexão entre a urgência da situação e a indiferença daqueles em posição de poder, refletindo perfeitamente o mundo em que vivemos. Todavia, é alarmante o quanto a democracia, pela qual tanta gente lutou e morreu, acaba por dar "pérolas aos porcos", obrigando até aqueles que não desejam se sujar no lamaçal. O que falta na grande parte das pessoas, inicialmente, é consciência e estudo para escolher e compreender melhor as coisas. Sem isso, não adianta chorar; até mesmo para clamar o nome de Deus é necessário ler a Bíblia.