vi no tiktok uma mãe falando que o filho autista dela, estava passando por agressões físicas de um outro coleguinha da escola.
a criança batia no filho dela com chutes e socos e até já deixou marcas e ela foi na escola reclamar várias vezes e a escola argumentava de que, além da outra criança também ser autista, quem deveria ser comunicados eram os pais da criança que realizava as agressões.
a mãe da criança tentou muito conversar com a escola e com os responsáveis, e eles sempre foram omissos a situação, e então ela disse que o filho dela estava autorizado a revidar as agressões do colega.
a criança batia no filho dela com chutes e socos e até já deixou marcas e ela foi na escola reclamar várias vezes e a escola argumentava de que, além da outra criança também ser autista, quem deveria ser comunicados eram os pais da criança que realizava as agressões.
a mãe da criança tentou muito conversar com a escola e com os responsáveis, e eles sempre foram omissos a situação, e então ela disse que o filho dela estava autorizado a revidar as agressões do colega.

anônima
É difícil, como diria Serjão "é complicado isso daí cara" porque as escolas públicas são
obrigadas a dar apoio e incluir alunos não neurotípicos, mas ao mesmo tempo não possuem funcionários suficientes para dar conta da educação inclusiva. Por exemplo, já tive turmas com dois TEA, um dos TEA era TOD também e um TDAH bem clássico. e somente uma profissional do apoio pedagógico, era um caos no início do ano, turminha de segundo ano do EFI, só longo do ano a própria turma foi se autoregulando e se ajudando, tinha um grupinho, uma aluna muito fofa que ajudou muito muito mesmo os alunos incluídos.Vou trabalhar com a hipótese que é um colégio público:
No caso que você trouxe, eu vejo duas saidas, uma onde pode dar ruim e azedar as relações com a instituição, o problema é que muitas famílias vêem essa relação com a escola de uma maneira extremamente clientelista, como se estivéssemos prestando um serviço e o cliente tivesse sempre a razão, um pensamento típico da corrosão das relações em um sistema capitalista. E não percebem o sucateamento das relações trabalhistas do corpo docente, sabe? Educacao se faz com afeto, mas eu pediria ajuda no conselho tutelar da região para ajudar no caso (infelizmente muitos desses órgãos estão dominados agora pela igreja evangélica).
Eu tentaria de maneira familiar, entrar em contato com a outra família, com jeitinho, se a outra família tem um autista também, entenderiam e se sensibilizaram. O foda que uma mãe de autista é igual uma leoa acuada, as mulheres são bravas demais, então buscar alguém de fora que faça essa mediação entre as familias, pode até ser um professor, para resolverem o conflito entre as crianças. O triste e que eu vejo muito, é que a gente acha que briga entre crianças é difícil de resolver, porque vocês nunca lidaram com briga entre as famílias dos estudantes, eles parecem até mais imaturos que as turmas as vezes.