Eu tenho uma pessoa com um coração grande do meu lado, não posso negar. Sempre foi um parceiro compreensivo e acolhedor. Porém estou colocando muitas coisas na balança.
Geralmente ele me diz que tem “preguiça” de fazer as coisas, que ele não tem dinheiro sendo que ganha 1 salário mínimo por mês, não paga contas, não trabalha fixamente e mora com a mãe. Não coloca nem o próprio almoço sozinho
Outra coisa é que toda noite está em call no discord jogando e papeando.
Eu não ganho nem 100 reais de mesada direito, e mesmo assim, a gente divide a conta. Não tenho problemas em relação a isso, mas acho desproporcional.
Eu fico pensando que somos muito novos pra pensar sobre, e ele também me diz que não quer pensar em casar agora, mas que pretende. Se acha muito novo ainda.
Mas ao mesmo tempo penso que é um pensamento de alguém acomodado no conforto.
O que fazer?
Geralmente ele me diz que tem “preguiça” de fazer as coisas, que ele não tem dinheiro sendo que ganha 1 salário mínimo por mês, não paga contas, não trabalha fixamente e mora com a mãe. Não coloca nem o próprio almoço sozinho
Outra coisa é que toda noite está em call no discord jogando e papeando.
Eu não ganho nem 100 reais de mesada direito, e mesmo assim, a gente divide a conta. Não tenho problemas em relação a isso, mas acho desproporcional.
Eu fico pensando que somos muito novos pra pensar sobre, e ele também me diz que não quer pensar em casar agora, mas que pretende. Se acha muito novo ainda.
Mas ao mesmo tempo penso que é um pensamento de alguém acomodado no conforto.
O que fazer?
Olha, esse tipo de reflexão é super válido e mostra que você está realmente ponderando
as coisas de forma madura. Quando a gente fala de relacionamento, o afeto é importante, claro, mas não dá para ignorar o impacto da dinâmica de vida que cada um escolhe ter. O fato dele ser uma pessoa de bom coração e acolhedor é um ponto positivo, mas parece que o lado prático está pesando mais ultimamente.A questão do “acomodado no conforto” é uma bandeira que vale prestar atenção. Quando alguém se acomoda, principalmente em uma fase da vida que é cheia de oportunidades para crescer, evoluir e experimentar novas coisas, isso pode afetar não só a própria pessoa, mas também a relação. Ele pode até ter a visão de que "ainda é cedo", mas isso não pode ser uma desculpa para evitar responsabilidades ou crescimento pessoal.
Dividir a conta, por exemplo, é uma coisa que envolve parceria. Quando não há equilíbrio nessa divisão – seja emocional, financeira ou de esforço no dia a dia – isso pode criar uma sensação de desigualdade, que, com o tempo, vai pesando.
Se ele está sempre jogando, evitando pensar em coisas sérias ou assumir responsabilidades mais práticas, você tem todo o direito de questionar o quanto ele está disposto a crescer com você. Às vezes, essas diferenças mostram que vocês estão em ritmos de vida diferentes, e não tem problema nenhum em querer estar com alguém que te acompanhe de forma mais alinhada.
Talvez o que falte seja uma conversa honesta sobre o futuro, sobre expectativas reais e, principalmente, sobre o papel que cada um está disposto a assumir no relacionamento. Avaliar se ele está aberto a mudar algumas posturas ou se isso é algo que ele realmente não vê como um problema. Porque, no fim, só coração grande não segura uma relação, né? É preciso ter alinhamento em atitudes, planos e maturidade também.