Não por que a mulher ainda pode negar dar pro cara né (até onde sei),
e isso (em teoria) não deve afetar a relação, ou seja, o cara tem que "entender" e "aceitar" que a mulher não quer dar pra ele, como se fosse uma relação monogâmica comum.É uma sacanagem e falta de vergonha na cara de qualquer forma, mas não chega a ser prostituição. Prostituição é, além de uma profissão, um ciclo vicioso para quem entra nessa vida. É tão ruim quanto saber que alguém entrou pro mundo das apostas ou drogas, etc. Pois por mais que algumas mulheres "gostem" da profissão, muitas vezes elas se sentirão forçadas à transar com quem sente nojo pra pagar as contas. Sem contar que se a mulher for de uma cidade pequena, não existe uma forma dela sair dessa vida depois de ter entrado, os homens deixam de respeitá-la e até abusam sexualmente dela por saberem que ela já foi prostituta, ou seja, o semblante de garota de programa nela nunca é esquecido ou ignorado, ela nunca mais poderá sonhar em ter a mesma vida simples e honesta que um dia teve (a não ser que vá para outra cidade). Isso sem contar a violência, falta de direitos e competitividade que essa profissão tem.
Já no caso de uma "Sugar Baby", não é muito bem uma profissão, ela tem a área de atuação dela, e o "Sugar Daddy" tem a área de atuação dele. Na realidade é só uma relação "diferente", que na qual a mulher pode escolher terminar assim que puder, tal qual o homem. Nenhum dos dois estão sendo influenciados à praticar aquilo, como no caso de uma profissão.
Sem contar que uma relação "Sugar" não está muito distante da forma com que a maioria das pessoas tratam os relacionamentos.
Se formos pensar deste jeito, então teremos que considerar todas as mulheres que utilizam a qualidade financeira dos parceiros como filtro, de "prostitutas"? i.e., se a mulher escolher um rapaz por que ele além de ser gentil, "ganha bem", ela é prostituta por isso? E se uma mulher decidir terminar com um rapaz por que ele não tem emprego? Vale a reflexão