Uma luz misteriosa no quintal do meu falecido vizinho. Meu vizinho morreu em fevereiro deste ano, tem algum tempo que eu notei que as vezes aparece uma luz no quintal dele, como se fosse uma lanterna, as vezes essa luz se movimenta como se alguém tivesse andando com uma lanterna ligada, apenas uma vez ela ficou imóvel, ela apaga e não ascende mais. Pensei na possibilidade de ser alguém, mas acho que não é pq os cachorros não latem, não faz sentido alguém está com uma lanterna apaga-la e continuar no escuro, não mora ninguém na casa, os pais dele que moram ao lado são idosos de mais de 80 anos nao tem condições deles ficarem andando por aí no breu. Voces já tiverem experiências como essa?
Não, não acredito em espíritos nem em nada relacionado a experiências sobrenaturais.
Gosto da forma
como o filósofo naturalista e ateísta Graham Oppy aborda as experiências religiosas. Ele argumenta que nossos sentidos, quando se trata de experiências religiosas, não são confiáveis, dado que não há qualquer concordância sobre a natureza dessas experiências. Não podemos, evidentemente, analisar as experiências sobrenaturais de forma isolada; é necessário considerá-las em um contexto mais amplo. O que sabemos é que as experiências religiosas ocorrem independentemente da cultura ou crença das pessoas, mas não há consenso entre os religiosos, e essas experiências são frequentemente contraditórias, o que impossibilita que todas sejam verdadeiras ao mesmo tempo.No naturalismo, é possível fornecer uma explicação uniforme porque utilizamos elementos naturais, sem recorrer ao sobrenatural, aplicáveis a todas as culturas, crenças ou posições geográficas. Podemos explicar essas experiências de várias maneiras: algumas podem ser fruto de mentiras, vieses sistemáticos que afetam a percepção, interpretações equivocadas baseadas em crenças de fundo ou até condições psicológicas. Curiosamente, os religiosos também precisam recorrer a essas explicações naturalistas para interpretar as experiências de outras religiões, mas fazem uma exceção para as experiências da própria religião. O problema é que não há nenhuma diferença relevante entre as experiências religiosas deles e as de outras religiões.