Com certeza!
No dia 25 de outubro o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou em cadeia
nacional o massacre na Faixa de Gaza - iniciado 18 dias antes - afirmando que eles, os israelenses, seriam "filhos da luz", enquanto os palestinos, "filhos das trevas". "Já matamos milhares de terroristas e não vamos parar por aí. É só o começo", disse.
Netanyahu vem cumprindo a promessa, eliminando indiscriminadamente filhos e filhas de palestinas. Em março, o número de mortes evitáveis de crianças palestinas em quatro meses de massacre já superava o número total de crianças mortas em todas as outras guerras que ocorreram no mundo entre 2019 e 2022: 12.300. No começo de abril, a cifra chegava a 13.800, segundo o Ministério da Saúde local, com muitas mais soterradas debaixo dos destroços produzidos pelos bombardeios.
Este número não deve parar de crescer. Enquanto bombardeios prosseguem pelo território palestino, a ONU alerta para a possibilidade de que milhares delas morram de fome, especialmente no Norte de Gaza, onde mal chega comida. No sul, o risco de matança em larga escala é real, se Rafah for invadida, como o governo israelense promete fazer.
Por isso, digo:
PALESTINA LIVRE!