Quando o esquerdista é conivente com países islâmicos, que matam e calam mulheres, é falta de conhecimento?

Se levantam em massa contra EUA, que ataca tal lugar, ou fazem narrativas sobre uma resposta de Israel. Mas quando Irã ameaçou os jogadores da seleção Iraniana que queriam fazer protesto. Não se revoltaram, quando o estado islâmico oprime as mulheres não se vê essa revolta.
O matar pessoas só tem comoção se for EUA ou aliado, Quando é Venezuela, China, Coreia, Irã… aí não tem um esquerdista fazendo narrativas por vidas…
05/11/2024 09h01

Não, não é falta de conhecimento. É simplesmente separar as coisas, como qualquer um com

honestidade intelectual faria. E olha que não sou esquerdista. Mas até os esquerdistas, com sua visão de mundo simplória, conseguem raciocinar melhor sobre essa questão da crise humanitária do mundo islâmico melhor do que a direita popular brasileira. Não que essa direita também não tenha uma visão de mundo extremamente simplória, porque tem. Até mais, na verdade.
Essa mentalidade é compreensível em populações em guerra. Você, brasileiro, não está sofrendo nada que justifique esse completo desligamento das suas funções racionais. Faz sentido um ucraniano morando em uma cidade destruída querer que todos os russos morram (mesmo não sendo razoável), mas não faz sentido você, brasileiro, sofrer da mesma irracionalidade. Mas esse não é um problema tão novo por aqui. Aqui no sul, os imigrantes italianos e alemães foram proibidos de falar suas línguas no tempo do Getúlio Vargas por ressentimento com a Itália e Alemanha devido ao alinhamento brasileiro aos aliados da Segunda Guerra, sendo que o Brasil sequer sofreu grandes coisas com ela. A guerra, além de tantos outros efeitos destrutivos, deixa as pessoas idiotas.
Governo é governo, povo é povo, indivíduo é indivíduo. Separe as coisas. Quem sofre >de verdade< nas guerras são os indivíduos. Não os governos e não os povos, porque governos e povos não têm sentimentos.