Tenho 21 anos e como todo jovem nessa idade entre meus 18 fui bombardeado com discursos de escolher carreira e "valores". Pra mim carreira só serve para me dar dinheiro para mais nada então estava muito claro que eu quero algo que me pague bem e não bote minha vida em risco, porém valores é o que me quebrava as pessoas queria impor coisas genéricas como "honestidade,família e etc" e eu achava aquilo cafona e piegas. Até que despertei interesse por filosofia russa e eu naveguei na internet russa para achar explicação do por que putin era contra ocidentalismo e descobri que existem vários tipos de valores e os da Rússia eram os e sobrevivencia "poder,aparência e etc " eu vi muito mais realidade humana "nua e crua" neles do que nesses conceitos cafonas e genéricos que pregam no ocidente mas não quis adotar por serem muito materialistas apesar de ter respeito por eles mais do que pelos que eram impostos a mim e a muitos por ai. Mas daí entrei em contato com a moral de escravo e moral de mestre de Nietzsche que explicava que para mestres o útil era o bom é os valores eram coisas badass como "orgulho,nobreza e etc" e valores de escravos eram justos esses que o ocidente tanto defende que é só vc olhar para geração z e vc verá como esses valores criam pessoas fracas. Então me tornei extremamente maquiavélico em minhas opiniões,individualista cultural,orgulhoso,seletivo,exigente e etc e sinto que isso tornou minha vida melhor eu me sinto mestre de minha vida porém as pessoas que vem me criticar se sentem negligênciadas já que elas sentem que a opinião delas não vale nada para mim(o que não é mentira) então meninos e meninas eu sou babaca???

anônimo
Serei cruel porque o mundo é cruel. Que justificativa fraca. Na minha visão, só está
escolhendo o que é cômodo para você.Entendo que isso depende mundo de como as pessoas encaram a vida e o que isso significa. Se você é materialista e acha que tudo o que possui é algum tempo aqui e depois que morrer, não há mais nada. Qualquer coisa que faça para massagear o ego, justifica.
A maioria que acredita que há algo além da morte, acredita em um compromisso em criar uma versão melhor de si mesmo. E não é por demagogia, é por valor, por escolha.
Quem está certo ou errado? Depois que morrermos, a gente conversa. Ou não.
Agora, fico pensando. Se enxerga o mundo assim, deve ser uma pessoa solitária. Deve imaginar sempre que todos são como você. Deve imaginar que todos tentam te subjugar para conseguir algo. Que vida infeliz.