Não.
O ideal é que o poder executivo fosse dividido em dois, um sendo o
chefe de estado, e o outro chefe de governo.O chefe de estado seria eleito pelo congresso nacional, ele representaria os interesses da nação no exterior e teria um cargo mais simbólico, ele faria acordos internacionais, e cuidaria de assuntos que englobasse o Brasil num contexto macro. A duração de seu mandato poderia ser de 5 a 6 anos renováveis pelo congresso para mais 5 ou 6 anos ou não. Sem a possibilidade de um terceiro mandato.
O chefe de governo seria eleito pelo povo diretamente, como é feito, sua função seria representar os interesses dos brasileiros internamente, com planos nacionais de longo prazo. Sua função seria mais focada em gestão e administração, desenvolvendo planos econômicos sustentáveis de interesse nacional. Dialogaria junto com os governadores para que o país fosse mais unido e pudesse caminhar juntos no desenvolvimento, seu trabalho seria mais voltado para o povo. Seu mandato poderia ser de 5 anos, tendo a possibilidade de ser reeleito para mais 5. Não haveria um terceiro mandato nesse caso.
Como funciona a política no Brasil, não tem como dar certo. O presidente da república é tanto o chefe de governo quanto de estado, ou seja, muitas atribuições numa pessoa só. Além disso, há muitos partidos políticos no Brasil e, embora isso possa parecer louvável por aumentar a representatividade de ideias, divide muito o país com ideias muito diferentes, o que impede de que coisas mais profundas sejam aprovadas e executadas no país.
A verdade é que, tanto quando o poder é concentrado quanto dividido demais acaba sendo prejudicial.
Tem que existir um equilíbrio, e no Brasil, com essa quantidade insana de divisão dentro do congresso (legislativo), e a falta de divisão de trabalho no planalto (executivo), cria-se um péssimo sistema cheio de falhas e instabilidades.