
anônimo
26/12/2024 12h31
Não concordo. Porque tem gente que vive vários "amores eternos", e um é sempre mais
intenso que o outro. Nah, o de antes sempre foi falso, foi insípido. O de agora que é "a coisa", agora sim tem química. Pra mim, é desculpa. Tenho em mente que o que faz a pessoa pensar nisso é o sentimento de novidade; alguém compara a paixão bem desperta e incendiante do novo parceiro com o tédio rotineiro que instalou-se com o outro depois de anos. Aí acaba por esquecer como foi intenso também com o anterior, no início.Pode ser que role isso daí também, e outra pessoa te desperte algo que nem no alto das sensações apaixonadas você experimentou com o outro. Mas pra mim não tem a ver com a outra pessoa "te fazer sentir". Tem a ver com você, e que valor você dá a um ou a outro. O apaixonado atribui ao outro a sensação e a expectativa que ele mesmo criou. Não se trata de um ser mais especial. Esse é o tipo de idealismo infantilizado que prende pessoas em relações ruins.