Nenhum é muito sábio para as contas do governo.

O primeiro gera fuga de capital

e perdemos competitividade. O segundo gera perda de arrecadação massiva, já que quem mais paga imposto são as classes mais baixas.

Em tudo existe uma consequência, pro bem e pro mal, depende a estratégia do país.

Para um país que já é rico e desenvolvido, talvez cobrar mais impostos pode ajudar a subsidiar ainda mais serviços públicos de qualidade, criando uma justiça social no país mais eficiente.

Porém, para um país pobre que deseja crescer, talvez cobrar menos impostos deve ajudar a indústria e impulsionar o consumo, em um cenário macro, países que cobram menos impostos da população se tornam mais competitivos. Produtos e serviços são mais baratos em países com menos impostos.

O problema é quando um país pobre aborda uma estratégia de pais rico como o Brasil. Isso acontece porque tributamos mais do que a sociedade pode oferecer, isso deixa nossas empresas em desvantagem daquelas que são de países que cobram menos impostos. E também, desfavorecemos o setor industrial, que tende a sofrer mais em países que cobram muitos impostos.

Sobre tributar rico, o problema não está em tributar rico, mas em como fazer isso sem prejudicar os negócios. Talvez uma tributação de renda e patrimonial seja mais eficaz do que simplesmente criar um tributo alto para uma classe de pessoas.

Outra questão importe é fortalecer a competitividade das empresas, e isso passa por forte investimento do governo às inovações e infraestrutura.

Se os impostos aumentam ao mesmo tempo que os custos, o penalizado será o consumidor, mas... O governo pode atenuar o repasse desses tributos aos consumidores oferecendo um ambiente de negócios menos oneroso, mais eficiente, menos burocrático e custoso.

O foda é quando o governo quer cobrar mais impostos sem reduzir os custos que a burrocracia estatal brasileira carrega. Evidentemente isso será repassado aos consumidores, ainda mais senão tiver competitividade.