Provedor integral? Hoje isso é quase impraticável.
Ou o vivente é muito abastado, ou ambos
se contentam com uma condição de vida mediana, muito aquém do que poderia ser, caso os dois trabalhassem. Na minha concepção idealizada, ambos devem ter uma profissão e ter independencia financeira. É um desperdício de potencial a pessoa dedicar anos de estudo para, no fim das contas, não fazer mais do que limpar a própria casa. Talvez seja um termo muito forte, mas acho inevitável que vc passe a enxergar sua parceira com um certo desprezo ao longo dos anos.
Por outro lado, a mulher acaba ficando refém de quem põe comida na boca dela, sendo obrigada a dizer amém para tudo que o provedor determina.
Isso deve ter dado certo até meados do século XVIII...
A independência financeira garante que ambos estão juntos porque querem, e não porque um precisa.