anônimo
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19/04/2025 19h06

Parte 1

Vejo muitos da ESQUERDA metendo o pau em quem é da DIREITA e

também vejo muitos da DIREITA metendo o pau em quem é da ESQUERDA.
Mas para qualquer um que queira verificar, é possível observar que a maioria dos dois lados não tem a mínima noção do que é SER de ESQUERDA e também não tem a mínima noção do que é SER de DIREITA.
Segue uma explicação:
O uso dos termos “direita” e “esquerda” com conotação política surgiu a partir de um acontecimento fortuito durante o transcurso da Revolução Francesa.
No recinto parlamentar da França naquele momento histórico, por mera casualidade, os representantes escolhidos para compor a Assembleia da nação ocupavam as seguintes posições no espaço físico da casa:
a) No lado direito do edifício se sentavam aqueles que estavam identificados com os interesses dos poderosos, ou seja, dos burgueses, dos grandes proprietários de terras, do alto clero e dos remanescentes da nobreza.
b) O lado esquerdo, por sua vez, passou a ser ocupado por aqueles que procuravam representar os interesses das maiorias trabalhadoras, ou seja, dos operários, dos camponeses, dos diaristas, da gente desprovida de grandes fortunas.
Poderia ter sido ao contrário, mas foi devido a essa casualidade que ser de “direita” passou a significar ser um defensor das causas que favorecem aos poderosos, aos ricos, aos potentados.
Ao passo que ser de “esquerda” tornou-se equivalente a representar as aspirações das maiorias populares, dos setores não privilegiados de uma sociedade, dos trabalhadores e dos pobres em geral.
Portanto é possível concluir que, a ESQUERDA que "surgiu" durante a Revolução Francesa no final do século XVIII (1789 - 1799) é uma coisa e o comunismo que surgiu do movimento socialista (Marx e Engels) em meados do século XIX (1948) é outra.
Ah sim, para muitos historiadores, nesses encontros, as camadas mais ricas da sociedade, não gostavam de dividir espaço com os mais pobres, por isso decidiam se sentar do lado direito do recinto da casa parlamentar.