Durante muito tempo minha melhor amiga foi apaixonada em um homem, mas ele era muito

comum aos meus olhos, e acredito que aos olhos de todo mundo também.

Mas, quando ela me confidenciou como foi o primeiro encontro deles, eu entendi tudo.
Ele abriu a porta do carro pra ela, segurou na sua mão até chegar ao restaurante, puxou a cadeira para ela sentar, e, o gesto mais simbólico: ao sair do restaurante para voltar ao carro, ele trocou de posição, de modo que ele ficasse do lado da calçada e ela ficasse do lado mais “seguro”.

Ela nunca havia se sentido tão amada e protegida por alguém, e em tão pouco tempo.
O mais “louco” é que ela gosta dele até hoje; e o mais “louco” ainda é que ele se apaixonou por mim no momento em que me conheceu.

Isso causou um atrito em nossa amizade, mas seguimos amigas, pois ela sabe que nunca fiz nada para cativar o interesse dele.