Eu deixei de acreditar, as duas vezes que tentei deram errado.
Embora nunca tenha sentido o toque físico de maneira mais intima, as vezes que namorei senti que meu corpo pedia por isso! Um abraço apertado, um beijo, as vezes a gente só quer ficar ali com a pessoa por horas, frente a frente sem falar nada kkkkkkkkkk
Embora nunca tenha sentido o toque físico de maneira mais intima, as vezes que namorei senti que meu corpo pedia por isso! Um abraço apertado, um beijo, as vezes a gente só quer ficar ali com a pessoa por horas, frente a frente sem falar nada kkkkkkkkkk

anônima
27/04/2025 13h39
Eu vou responder a essa pergunta apontando uma questão que vai além desse ponto do
relacionamento à distância e que algumas pessoas não param pra pensar.Eu acho que daria certo somente se a frequência com que se veem é satisfatória pra se criar a conexão necessária sem que um dos dois tenha que se distanciar daquilo que já construiu. Quanto mais distantes os indivíduos estão, mais ilusória é a percepção que ambos têm um do outro.
Agora vem um ponto que eu quero levantar: digamos que o casal levou adiante a relação à distância e agora decidiram dominuí-la com um dos dois abandonando a cidade onde mora, deixando para trás tudo o que tenha construído, família, amigos, porto seguro, pra se aventurar na vida e realidade do outro. Basicamente iniciando a sua vida do zero, enquanto o outro permanece na casa onde está, com seu emprego já estabelecido, com seu círculo social sólido, apenas abrindo as portas de sua casa para aquele que deixou tudo para trás, com a intenção de que vivam agora intensamente o que buscam. A menos que sejam um casal fora da curva, a maioria dos casamentos não duram pra sempre. Então vamos assumir que este relacionamento chegue ao fim, e aí eu pergunto, o que acontece com aquele que deixou tudo para trás e se vê agora no meio de um divórcio? E sim, gente, muitas separações ocorrem num período de alguns anos. Então essa pessoa se vê ali sem casa, sem estrutura, sem apoio familiar por estarem longe, e tendo que se virar nos 30 pra arranjar onde morar, porque aquele que lá no início o recebeu em sua casa, continua com a vida sem grandes abalos. É o que eu mais vejo relatarem, a maior questão do relacionamento à distância, não é à distância, mas o que vem depois. Isso se tiver um depois.
Se eu acredito? Não, não mais. E concordo com a @Geleia_lilas