A deterioração do antigo regime da Iugoslávia foi um processo complexo, trágico e até previsível,
dado o cenário em que o país se encontrava.O modelo iugoslavo pós-Segunda Guerra Mundial, liderado por Tito, era uma tentativa ambiciosa de unir diversos povos com identidades nacionais, religiosas e históricas distintas (croatas, sérvios, bósnios, eslovenos, macedônios, montenegrinos, albaneses do Kosovo, entre outros) sob uma só federação socialista. E, por um tempo, funcionou relativamente bem — Tito tinha muito carisma, controle político firme e ainda mantinha uma posição única durante a Guerra Fria, não se alinhando nem com os EUA nem com a URSS.
Depois da morte de Tito, em 1980, o regime começou a desmoronar porque:
As tensões étnicas e religiosas reprimidas voltaram à tona sem a figura forte que conseguia equilibrá-las.
A economia afundou: havia dívida externa alta, desemprego crescente e desigualdades regionais (por exemplo, Eslovênia e Croácia eram bem mais ricas que o Kosovo ou a Bósnia).
O nacionalismo foi sendo usado como ferramenta política por líderes locais para ganhar poder, como no caso de Slobodan Milošević na Sérvia.
A deterioração levou diretamente às guerras extremamente violentas dos anos 1990, como a Guerra da Bósnia e a Guerra da Croácia, com episódios de limpeza étnica, genocídio e um sofrimento humano imenso.
Então, resumindo minha visão:
→ O projeto iugoslavo era brilhante em conceito, mas instável na prática porque nunca conseguiu resolver de fato as tensões profundas entre seus povos.
→ Sem liderança forte e com crises econômicas, o nacionalismo explodiu e o colapso virou inevitável.
→ O preço pago pelas populações foi altíssimo, mostrando como a política de repressão de diferenças pode gerar consequências violentas no longo prazo.
***(Essa eu deixei para meu amigo CHAT GPT responder)*** ;)