Porque o diagnóstico ficou mais acessível. Porém, como aqui é o Brasil e existem programas
de assistencialismo para tudo (exceto para pessoas que produzem), começou uma corrida de pais e mães indo à procura desse dinheiro por acharem, erroneamente ou não, que seus filhos estão dentro do espectro por eles serem muito levados ou introvertidos. Então, advogados sem nenhum um pingo de ética começaram a ajudar esses pais com ações na justiça, como a aposentadoria por invalidez e o BPC/LOAS, para conseguir esse dinheiro. Ou seja, virou um negócio muito lucrativo, tendo em vista que a natureza da condição neurológica muitas vezes é sutil e não incapacitante, resumindo-se a padrões de comportamentos diferentes que podem ser confundidos com os de pessoas que não estão dentro do espectro autista. A partir disso, ficou fácil fabricar diagnósticos com a finalidade de lucrar em cima.