O aconchego da lareira tradicional não se esgota no calor que o fogo entrega. Há
também o som — o estalo que rompe o silêncio —, o cheiro da lenha ardendo lentamente, o gesto antigo de escolher a madeira, talvez das mãos de um senhor já encurvado pelo tempo, num dia em que até o nariz parece congelar. É a chama que colore os olhos de vermelho. Ah... essas pequenas eternidades que uma lareira ecológica não pode me dar. Sou uma garota que gosta das coisas tradicionais, Aunonimo.