Isaías 45:7: "Eu formo a luz e crio as trevas; eu faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas".
Na tradição cristã, uma explicação comum é que Deus não criou o mal diretamente, mas
permitiu sua existência como consequência do livre-arbítrio. Santo Agostinho argumentava que o mal é a ausência do bem, assim como a escuridão é ausência de luz. Outros teólogos sugerem que o mal serve propósitos maiores, como o desenvolvimento moral ou espiritual.A questão se as pessoas nascem com tendências para o mal, são influenciadas pelo ambiente ou fazem escolhas conscientes envolve diferentes perspectivas:
• Natureza inata: Algumas tradições falam de uma natureza humana caída ou imperfeita desde o nascimento
• Influência social: Fatores como educação, trauma, ambiente social e cultural moldam significativamente o comportamento
• Livre-arbítrio: A capacidade de escolha moral, onde cada pessoa tem responsabilidade por suas ações
Filósofos como Rousseau acreditavam que nascemos naturalmente bons e somos corrompidos pela sociedade. Outros, como Hobbes, viam tendências mais egoístas como naturais. A psicologia moderna sugere uma interação complexa entre predisposições genéticas, desenvolvimento cerebral e experiências de vida. Mas cada pessoa pode criar sua própria definição de origem e natureza do Mal