anônima
anônima
25/07/2018 07h12

Os coleguinhas adoravam me abusar pq eu era bobinha e chorava fácil, daí sempre acontecia

assim:

Coleguinha: Sua mãe é uma p*ta!
Eu: A sua que é!
Coleguinha: Professora, Fulana chamou a minha mãe de p*ta.
Professora: Vamos mocinha, mas que coisa feia xingar a mãe do coleguinha! (e assim a ajudante da professora saía me arrastando pela orelha até a sala da direitoria, fora os beliscões que eu levava dela).

Isso aconteceu comigo por diversas vezes e eu só sabia chorar. Certa vez eu já estava tão saturada desse garoto enchendo meu saco, que eu peguei a faquinha do lanche, aquela faquinha de criança sem ponta e sem serra, e ameacei ele mandando ele calar a boca e me deixar em paz, eu só queria terminar a minha tarefinha e ele ali me infernizando. Entretanto ter ameçado ele deu muito errado para mim pq a professora não enxergava que eu era a vitima, ela me levou para a direitoia pela milésima vez e nunca mais me devolveu a minha faquinha.

Isso se repetiu tantas vezes que chegou ao ponto em que ir para a sala da direitoria era um alívio para mim pq assim o demoniozinho não poderia mais continuar me infernizando. Eu lembro de descer aquelas escadas chorando sendo arrastada pelas orelhas, mas ficava de certa forma feliz pq assim poderia teminar o meu deverzinho em paz (já que o demônio do coleguinha não estaria lá). Ahh isso aconteceu muito até que enfim eu aprendi a ignorar os garotos, depois que eu aprendi não passei mais por isso. Acontecia nos anos 2000-2002, dos 6-8 anos de idade.