Acho que com essa vontade de ter alguém especial mais o desejo de fazer sexo,

juntos, têm uma grande chance de que você, na busca de fazer alguém especial, acabe fazendo ,erroneamente, o primeiro que encontrar e, consequentemente, sofrerá mais do que sofre no momento e do que pretende sofrer.
Por outro lado, se você for seletiva e selecionar à dedo o homem com o melhor caráter e que, provavelmente, nunca te traíra, deve conviver com a hipótese de ser virgem para sempre, pelo simples fato de que, quanto mais você peneira, menos grãos ficam.
Agora, fica a questão: achar alguém que você ache especial em determinado momento, mas que não tenha certeza de um futuro com o mesmo, só para sentar no pedaço de carne dele e depois de um tempo de "amorzinho", terminar com sofrimento e ir cada um para um lado e, depois de um tempo pós depressão, esse desejo de fazer sexo voltar a te atordoar para o resto da vida, e você tendo a possibilidade de atendé-lo cada vez que ele clama e passar a vida andando em círculos de sofrimento... Ou você pode se abster de ter esse tipo de vida marcada por feridas que nunca saram e começar a lidar com esse desejo de sexo, essa efêmera vontade de ter alguém tão imperfeito quanto você do seu lado, e também com a possibilidade de não ter nenhum homem que vai ter amar na saúde e na doença, mas que é mais possível de tê-lo caso se afaste de outros homens que te levarão a relações efêmeras, como na alternativa anterior, onde viverá uma vida conturbada, cercada por homens passageiros, dominada por desejos e sem poder de discernir homem de homem.

Vida mundana versus vida em castidade. Vida irrefletida versus vida sensata... eis a questão. A resposta parece ser bem óbvia, mas eu entendo o que você passa, talvez seja o que eu passe também, as coisas são bem mais complexas que parecem.