19/10/2025 07h09

Não é que eu prefira esperar, mas existem algumas situações que me impedem.
• A religiosa

(Porque me sentiria fazendo algo errado e consequentemente viria um arrependimento e auto julgamento, seria como perder a minha essência);
• Decepção familiar (Não é que eu queira agradar ou parecer que sou santa, mas eu sempre honrei os ensinamentos dos meus pais, fazer algo que quebre essa confiança seria uma decepção para eles e uma destruição emocional para mim);
• Afinidade (Demorei para perceber que ser diferente dos outros, não é ruim, mas ao mesmo tempo, não é nem um pouco fácil. Eu não fui uma adolescente que tinha vontade de ficar com fulano ou com sicrano, que marcavam de ficar ou que saiam escondido ou mentiam para os pais. Eu enxergava um mundo cor-de-rosa, em que ia me apaixonar, ser pedida em namoro, apresentar o rapaz aos meus pais, familiares, noivar, casar e construir uma família). Também, não sinto afinidade com todo mundo, para eu decidir sair com um homem leva tempo, alguns desistem, outros não são boas opções por usar drogas, consumir muita bebida alcoólica, terem filhos, serem casados, viciados em jogos e pornografia).
Sou um tipo de pessoa que precisa de conexões, essa coisa de ficar com alguém hoje e quando vê na rua amanhã fazer que não existe, não dá para mim.
Essas conexões que falo são muito importantes para mim, do homem entender e respeitar meus limites, de apreciar uma boa conversa, um olhar, um toque. E eu me perguntava sempre: Por que eu devo beijar um homem que não sinto nada? A quem eu queria agradar? Quis tentar não parecer uma total ‘estranha’ por beijar após os 20.
• Medo/Inseguranças (Sexo para mim é algo extremamente invasivo. É você confiar o seu querer no outro e que, muitas vezes, você nem conhece, só por fulano ter boa aparência, ser desejável ou simplesmente por estar com vontade de transar, mas e depois?). Meu corpo é precioso demais para permitir qualquer um adentrar.