Para Peter Wessel Zapffe, o ser humano é um “erro da natureza” porque tem consciência
demais para viver como um animal e poder de menos para suportar essa consciência.Zapffe propôs quatro mecanismos de fuga e defesa contra o desespero existencial ou consciência da morte.
Isolamento: ignorar a realidade cruel e esquecer a morte - Distrair-se constantemente com trabalho, entretenimento ou vícios para não enfrentar questões existenciais.
Ancoragem: apegar-se a crenças ou ideais - Aderir fervorosamente a uma religião ou a uma causa política para ter um propósito definido.
Distração: buscar prazeres efêmeros - Buscar incessantemente hobbies, viagens, relações superficiais ou consumo como forma de fuga.
Sublimação: transformar o desespero em arte - Escrever, pintar ou estudar filosofia como forma de dar vazão ao sofrimento existencial