É um gesto bonito e às vezes de boa intenção, mas considero temerário, pois compreendo

o namoro como um período de descoberta, de conhecer a alma da outra pessoa, e isso, para mim, significa reconhecermos que, embora estejamos dispostos a fazer isso de uma forma exclusiva (com fidelidade) e sincera, não conhecemos o outro tanto assim.

O noivado é o momento em que esse processo de conhecer se consolida na certeza de que a outra pessoa é aquela com quem queremos nos unir até a morte. Nesse momento, parece mais apropriado anunciar ao mundo esse compromisso. Isso, na minha visão, preserva os pretendentes contra eventuais constrangimentos, infelizmente tão comuns hoje.