Por que Deus manda que as mulheres sejam submissas aos seus maridos?

Quando eu era mais nova e rebelde, odiava essa ideia, já cheguei até pensar que Deus era machista kkkk(que ele me perdoe). Hoje em dia, acho normal, que é o certo. Mas ainda assim tenho muita curiosidade em saber por que Sara chamava o marido de "meu senhor" e Paulo usa ela de exemplo para as mulheres. Não seria meio um exagero chamar o marido de "meu senhor" kkkk? Nada contra, mas na mentalidade moderna isso não soa meio opressivo?
12/11/2025 20h13

Oi, Bebel.

Realmente, Deus instrui que as mulheres sejam submissas aos seus maridos. Mas não é

certo tomar a sociedade moderna, que em grande medida escolhe ignorar essas instruções, e acusar a Palavra de ser opressiva. A mesma pergunta eu poderia fazer, ao reverso: "não é a sociedade moderna meio rebelde?" É precipitado tirar uma conclusão sobre isso a partir apenas da nossa visão pessoal.

A visão feminista de mundo afirma duas coisas: primeiro, a igualdade irrestrita entre homem e mulher, segundo a qual a mulher teria as mesmas disposições e capacidades que o homem, e, segundo, uma relação de oposição e opressão do homem sobre a mulher.

Mas isso é um reducionismo pueril. Qualquer pessoa reconhece que um homem tem maior aptidão natural a tarefas que requeiram força, proteção, ação voltada para fora (resolver conflitos, planejar, proteger, sustentar), enquanto a mulher tem maior disposição natural para ações de interioridade e conservação (nutrir, cuidar, manter, educar, ordenar o espaço doméstico). Não há exército, governo ou civilização matriarcal.

Isso mostra que, na verdade, a relação entre homem e mulher é necessariamente de complementaridade natural. Sem essa cooperação, não é possível a civilização, nem a propagação e conservação da espécie humana ou da vida doméstica (quantas mulheres reclamam de dupla jornada, por exemplo, porque trabalham fora e dentro de casa e criam, muitas vezes sozinhas, seus filhos?)

Mas a complementaridade por si só não impõe uma hierarquia. A hierarquia surge apenas quando a complementaridade envolve ordem, ou seja, quando a relação complementar requer coordenação para em conjunto alcançar um fim comum.

(Continua nos comentários, já está acabando...)