16/11/2025 15h23

A ideia de concentração de renda está ligada ao modelo econômico adotado no país, é

quando uma pequena parcela da sociedade detém a grande maioria dos recursos.

Exemplo, no Brasil, o 1% mais rico detém 40% da renda (é só um exemplo). Ou seja, quase metade de toda a riqueza do país está na mão de minúsculo grupo de pessoas. Ou no ponto inverso, quando os 10% detém abaixo de 20% da riqueza (o ideal). Enfim, mas tudo é muito subjetivo.

A concentração baseada na exploração e na ilegalidade é um absurdo. Mas o que determinamos até que ponto pode ser visto como exploração e ilegal é altamente subjetivo.

Numa sociedade, existe dois tipos de desigualdade. A desigualdade funcional e a desigualdade estrutural.

A desigualdade funcional é aquela inerente ao ser humano, uns trabalham mais, poupam mais, investem mais, estudam, se dedicam mais e por causa disso, acabam tendo mais recursos por seus esforços. Esse tipo de desigualdade é natural e tentar mudar isso, causaria danos severos a sociedade.

E tem a desigualdade estrutural, aquela que é perpetuada pelo sistema vigente do país.

Por exemplo, taxação regressiva é uma medida de desigualdade estrutural, pois ricos pagam PROPORCIONALMENTE menos impostos do que os pobres. Bairros ricos terem as melhores escolas, mais oportunidades e saneamento básico também é outro exemplo de desigualdade estrutural.

Enfim, a desigualdade estrutural dá sim pra combater e todo país deve lutar pra vencer. O problema é quando o estado quer acabar até com a desigualdade funcional, aquela que, mesmo dadas as condições iguais, o governo intervém punindo pessoas que estudam mais., trabalham mais, produzem mais e etc...