(quem não é, não venha zombar dos outros que são aqui na pergunta, vamos manter o respeito a todos okay?)
Dito isso, quero ver como vocês enxergam essa questão:
Temor a Deus.
O que vocês acham sobre o temor a Deus? O que significa pra você temer a Deus?
Vi algumas pessoas dizendo que se trata de respeito a Deus, mas vi uma pessoa nas redes sociais, que lidera outras espiritualmente dizendo que a internet tenta fantasiar e adoçar o temor a Deus, que temor quer sim dizer medo.
E eu comecei a meditar sobre isso, porque a Bíblia diz relatos de seres que tiveram contato com Deus e estremecem, e estremeceram.
Tamanho a grandeza de Deus.
O amor a Deus é algo muito bonito que sempre medito sobre isso, e me cobro embora eu falhe muitas, muitas vezes. Mas sempre tento recolocar meu coração nesse lugar de amor a Deus, voltado a Ele.
Mas agora a dimensão do temor a Deus, é algo que nunca refleti tão profundamente como nesses últimos tempos.
O que vocês (cristãos) pensam?
O que pra vocês é o temor a Deus?
Dito isso, quero ver como vocês enxergam essa questão:
Temor a Deus.
O que vocês acham sobre o temor a Deus? O que significa pra você temer a Deus?
Vi algumas pessoas dizendo que se trata de respeito a Deus, mas vi uma pessoa nas redes sociais, que lidera outras espiritualmente dizendo que a internet tenta fantasiar e adoçar o temor a Deus, que temor quer sim dizer medo.
E eu comecei a meditar sobre isso, porque a Bíblia diz relatos de seres que tiveram contato com Deus e estremecem, e estremeceram.
Tamanho a grandeza de Deus.
O amor a Deus é algo muito bonito que sempre medito sobre isso, e me cobro embora eu falhe muitas, muitas vezes. Mas sempre tento recolocar meu coração nesse lugar de amor a Deus, voltado a Ele.
Mas agora a dimensão do temor a Deus, é algo que nunca refleti tão profundamente como nesses últimos tempos.
O que vocês (cristãos) pensam?
O que pra vocês é o temor a Deus?
A Igreja Católica distingue diferentes formas de temor, e o "medo" inicial pode ser um
ponto de partida, mas evolui para algo mais nobre e transformador. São Tomás de Aquino e outros teólogos, como São Francisco de Sales e Santo Afonso de Ligório, explicam que há o temor servil, que surge do medo do castigo ou da punição eterna, e o temor filial (ou casto), que brota do amor e da reverência pelo Pai celestial. O temor servil é útil para iniciantes na vida espiritual, pois nos afasta do pecado ao nos lembrar das consequências eternas, como o inferno, algo que Jesus mesmo ensina: "Temei aquele que pode destruir alma e corpo na geena" (Mt 10,28). No entanto, ele não é o ideal; é como uma "medicina" que prepara o coração para a caridade.O temor filial, por outro lado, é o que a Igreja exalta como dom do Espírito Santo. Ele não causa angústia, mas alegria e confiança: "O temor do Senhor deleita o coração, e dá alegria e gozo e vida longa" (Eclo 1,12). É um "tremor" reverente diante da transcendência de Deus, como os seres celestiais que "estremecem" em Sua presença (Is 6,2-3), não por pavor, mas por admiração à Sua glória. O Papa João Paulo II descreve isso como uma consciência da própria miséria humana, que nos leva a confiar na misericórdia divina, em vez de nos paralisar. Santo Agostinho reforça: esse temor casto "permanece para sempre" e acompanha a caridade perfeita, que expulsa o medo servil.
Na visão católica, o temor e o amor não são opostos; eles se entrelaçam. São Tomás de Aquino ensina que o temor filial "reverencia a Deus e foge de nos separarmos Dele", movido pela união de amor. É como um filho que teme ofender o pai não por punição, mas por gratidão e afeto: "Serve o Senhor com temor e exulta diante Dele com tremor" (Sl 2,11).