Na sua percepção, o perdão e o amor de Cristo foram demasiadamente idealizados para justificar a permanência em práticas que a própria Bíblia considera pecado?
Sob esse viés, percebemos que, além de poucos cristãos se aprofundarem realmente na leitura bíblica, muitos ignoram um ponto essencial: Cristo andou, sim, com pessoas de diferentes condutas, mas aqueles que permaneceram ao seu lado não continuaram reproduzindo seus antigos pecados — fossem batizados ou não. Permanecer próximo a Jesus implicava seguir seus mandamentos e abandonar aquilo que os tornava reféns da figura do Diabo na narrativa bíblica.
Um exemplo são Tiago e João: embora tivessem um temperamento explosivo, precisaram abandonar sua raiva e impulsividade diante de Cristo. Não à toa, foram apelidados de “Filhos do Trovão”.
Dessa forma, muitos religiosos conscientes — inclusive aqueles que não frequentam uma igreja, mas apenas afirmam crer em Cristo — parecem utilizar essas frases, ou até mesmo passagens sobre o perdão divino, como justificativa para suas comodidades, sejam elas afetivas (amizades, amor romântico etc.), materiais ou sexuais.
Assim, isentam-se da responsabilidade individual de abandonar o conforto em que permanecem, amparados pela ideia de uma misericórdia eterna — como se explorassem, deliberadamente, um amor finito daquele mesmo Deus que afirmam adorar.
Sob esse viés, percebemos que, além de poucos cristãos se aprofundarem realmente na leitura bíblica, muitos ignoram um ponto essencial: Cristo andou, sim, com pessoas de diferentes condutas, mas aqueles que permaneceram ao seu lado não continuaram reproduzindo seus antigos pecados — fossem batizados ou não. Permanecer próximo a Jesus implicava seguir seus mandamentos e abandonar aquilo que os tornava reféns da figura do Diabo na narrativa bíblica.
Um exemplo são Tiago e João: embora tivessem um temperamento explosivo, precisaram abandonar sua raiva e impulsividade diante de Cristo. Não à toa, foram apelidados de “Filhos do Trovão”.
Dessa forma, muitos religiosos conscientes — inclusive aqueles que não frequentam uma igreja, mas apenas afirmam crer em Cristo — parecem utilizar essas frases, ou até mesmo passagens sobre o perdão divino, como justificativa para suas comodidades, sejam elas afetivas (amizades, amor romântico etc.), materiais ou sexuais.
Assim, isentam-se da responsabilidade individual de abandonar o conforto em que permanecem, amparados pela ideia de uma misericórdia eterna — como se explorassem, deliberadamente, um amor finito daquele mesmo Deus que afirmam adorar.