09/12/2025 19h30

Com carinho, na medida do possível, e um pouco de desespero. Apanhei muitas vezes porque

não queria comer, mas eu era "pele e osso". Hoje, pelo visto, acabei compensando isso. Minha mãe lia livros para mim quando eu ainda não sabia ler, deitávamo-nos em uma rede e ela cantava canções.

Sempre muito cansada, pois era comissária de voos internacionais. Como criança, eu evidentemente não compreendia isso. Por vezes, ela chegava de madrugada e, acordando às 6h da manhã, dava-me conta de sua presença. Corria para abrir suas pálpebras, dizendo: "Acóida, mãe. Vamo brincáá!!"