E o que você acha que deveria ser feito?
Hoje vi um caso de uma mulher que estava voltando da igreja, e o marido (não lembro se era ex) correu atrás dela com uma foice e a matou. As câmeras flagraram tudo.
Outro matou a ex à facadas. Tem o caso da moça que foi arrastada pelo carro também. Não morreu, mas está em estado crítico.
Fora tantos outros casos.
Lembrando que até homens aparentemente civilizados cometem tal crime, antes venham falar que é por causa das escolhas das mulheres que elas acabam mortas.
Hoje vi um caso de uma mulher que estava voltando da igreja, e o marido (não lembro se era ex) correu atrás dela com uma foice e a matou. As câmeras flagraram tudo.
Outro matou a ex à facadas. Tem o caso da moça que foi arrastada pelo carro também. Não morreu, mas está em estado crítico.
Fora tantos outros casos.
Lembrando que até homens aparentemente civilizados cometem tal crime, antes venham falar que é por causa das escolhas das mulheres que elas acabam mortas.
Não precisamos apenas de penas mais duras para crimes como esse, como também toda a
dosimetria penal precisa ser revisada.Mas seguimos uma direção que não colabora para tornar menos atrativo o feminicídio. O discurso popular é de que a violência verbal e psicológica contra mulheres devem equivaler à violência física. Basta ver que há projeto de lei que criminaliza a misoginia.
Só que, se a punição para casos de violência verbal ou psicológica equivaler à violência física, não haverá incentivo para o agressor preferir o primeiro em detrimento do segundo.
Veja esse caso: o TJSP decidiu comprometer 96% da renda de um pai para pagar pensão alimentícia à filha que vive no Canadá usufruindo de uma bolsa de estudos: https://www.folhadestra.com/tjsp-determina-que-economista-repasse-96-do-salario-a-ex-esposa/ A perda da renda impossibilita o homem de trabalhar e invariavelmente o levará a ser preso, algo que juridicamente se entende como servidão por dívida. Mesmo assim, o desembargador negou a liminar.
Enquanto a justiça decidir de maneira passional, para atender a anseios populares, e ignorar as realidades concretas a ponto de submeter um homem a uma condição de prisão por prazo indeterminado, que é equivalente ou pior do que a punição de 2 a 5 anos de reclusão do feminicídio, muitos ainda acharão mais interessante matar.