O Museu Nacional foi destruído: Como e o quanto isso te afeta?

Não sou carioca e moro no Rio de Janeiro. Como vcs sabem, assistimos ontem aqui de camarote à destruição de um dos maiores centros de pesquisa de História Natural, Paleontologia, Botânica e Zoologia das Américas. E também de História. Arquivos foram queimados, patrimônio virou cinzas, não temos certeza se mesmo a estrutura do museu ainda continuará de pé.
Não houve apenas a perda do registro e acervo do passado, ali se construía o futuro e se analisava o presente. Muita coisa ainda não havia sido cadastrada, é irrecuperável. A sala dos embaixadores... perdemos as múmias, ao que tudo indica! Estou doente desde ontem, estamos todos. E ainda não estou pronta para reduzir o que houve a metáforas políticas.
Há outras tragédias anunciadas, umas aqui no Rio, como a Biblioteca Nacional, outras em SP( o Museu do Ipiranga segue fechado). E pensei que uma boa coisa, além de ficar amarga e não aparecer por aqui, seria aproveitar esse espaço e falar sobre museus. Deu-me uma angústia muito grande passear pelas redes desde ontem e perceber o quão pouco se sabe sobre museus, Institutos de pesquisa e arquivos.
Não sei bem como fazer isso, talvez em forma de enquetes.
E talvez seja apenas um desabafo, porque estou aqui todos os dias e não consigo mais estar aqui sem dizer nada sobre o que houve no Museu Nacional. É um luto de todos nós, da Humanidade, um abandono de governo sucessivos.
Se alguém teve saco de ler meu textão inteiro, poderia me dizer o que acha, se enquetes seriam boa ideia? Não quero deixar passar a oportunidade de usar esse espaço.
P.S.: Estou ainda muito emocionada e esse texto provavelmente está esquisito, por favor, relevem.
03/09/2018 13h46

Não tem nada que eu diga, que tu já não tenha ciência. Com ainda mais

propriedade, já que eu jamais saberei o que se perdeu, pois moro longe do RJ.
Mas é mais do mesmo. Um país de selvagens. Somos animais. No sentido filosófico tbm. Pois são os animais q,ue vivem para sobreviver. Cuja única preocupação seja ter o que comer, acasalar e se manter vivo.
Apreciar cultura e história. Apreciar uma museu, que é algo que nos torna humanos. Pois o que diferenci onde mora ata o Homem dos dem ais animais, é o uso da razão. É ir além dos instintos. É pensar, não só reagir a impulsos.
Em um país onde a população passa a vida lutando para ter o que comer, onde morar e temendo ser morto toda vez q sai da toca. Pensar, é um privilégio que não está disponível.