11/09/2018 16h30

Claro. Vê aí quantos divórcios tem por alegação de fidelidade. Infiéis e adúlteros duram um

tempão, gente fiel não dá né? Hahahahaha.

Agora, a traição é um escape. No sentido de ajudar o cara e a mulher a aguentarem o relacionamento por terem na rua o que falta em casa, seja sexo ou paixão, faz um certo sentido isso que você perguntou.
Exemplo: o homem tem uma esposa carinhosa, é legal e ajuda a tocar o barco. Mas na cama tá marromenos, não curte inovar nem tem fantasias, o sexo pra ela não é grande coisa. O cara viveria frustrado e acabaria pegando raiva da mulher. Se tiver na rua esse sexo fantástico vai aturar fácil esses problemas.

Exemplo 2: a mulher tem um marido bom, mas ausente, vive ocupado com trabalho, viagem, reunião. Não deixa faltar nada em casa e nem pras crianças, mas não tem mais tempo pra relação. Não saem, não conversam, quando ele tá em casa é pra dormir. Mal repara que ela perdeu peso, ou que mudou o cabelo, só libera o cartão e tchau. Um cara que deseje essa mulher, que se declare, passe horas trocando mensagens, vai suprir essa carência de atenção da mulher. Ela não vai se importar tanto com a ausência do marido, pois tira de outro lugar a atenção e afeto que tanto quer.

Claro, não estou justificando traição nem dizendo que todo chifrudo mereceu. Um erro não justifica outro e tem gente que é filha da puta mesmo e pronto. Mas que se houver esse, digamos, melhor dos 2 mundos, é possível sim prolongar a vida útil do casamento. Claro, na base do desrespeito, mentira, infidelidade e traição. Os fins não justificam os meios.