Não é que as mulheres não sabem escolher o marido. É que muitas vezes não

há opção melhor. É o que penso sobre nossos candidatos. E sobre Bolsonaro: não estou contra ele, como também não estou a favor dele. Não porque não tenha motivos para estar contra ou a favor, e sim porque os motivos não são suficientes para que ele seja um bom ou um péssimo presidente para o país. Certo que um presidente deve administrar para todos, garantindo os direitos previstos na Constituição (saúde, educação, segurança e blábláblá). Mas um presidente que menospreza as particularidades, não tem como garantir que os direitos de todos sejam cumpridos. Bom seria um candidato que objetivasse atender a todos, nas questões necessárias, e que também considerasse as particularidades das categorias que são lesadas todos os dias pela injustiça social, pelo racismo, pelo sexismo e etc. Porque uma realidade não anula a outra, já que ambas são parte do mesmo contexto, da mesma realidade. Por isso não tomo posição de esquerda ou direita, e não serei tola a tal ponto. Não precisamos de paliativos para um lado ou para o outro, para que se sintam satisfeitos. Precisamos de políticas públicas que desenvolva o país e que acrescente na vida de cada pessoa e de todos. Mas isso me parece meio utópico. Por isso continuarei em nulo, esperando as posições.