Como agir com uma pessoa que finge que não liga pra algumas atitudes suas, sair com os amigos pra beber, jogar bola, mas na verdade ela odeia e mesmo assim mente pra você, fazendo joguinhos e tentando espionar cada passo seu. To me sentindo prisioneiro, não sei o que fazer

anônima
10/10/2018 02h37
Há algumas razões para a mentira.
Duas delas são:
1. Insegurança.
2. Desejo por controle.
Na primeira, fazer a
pessoa reconhecer que ela sente insegurança, sem que pareça você estar sugerindo isto, é o que vem a minha mente primeiro. Recomendam fazer a egípcia e deixar uma revistinha do assunto, lá atoa… Mas nunca testei.Na segunda, é necessário saber o porquê: ela naturalmente sente este prazer?
Prazer é difícil de moldar, traz benefícios a pessoa.
Em uma terapia a base da consulta, além do mentiroso querer por vontade própria ir lá, é descobri o porquê deste comportamento. Iriam ter que descobrir a história de vida dela, a forma que absorve as informações e seus sentimentos.
Então, na sua casa tu teria de descobrir o mesmo; encontrar formas de entrar no assunto, porém:
1. Sem parecer que é proposital.
2. Sem insinuar que é um adjetivo para ela.
Eu estava pensando em um bate-papo descontraído, mas interessante do dia a dia — que imagino existir nos relacionamentos de longo prazo —, leve até assuntos profundos e, então entrar naquela reflexão de vida; a onde qualquer tipo de pergunta não seria vista de forma pessoal — Só que dessa vez você teria planejado entrar neste tópico. Ah, mas só fazer depois de já terem feito outras perguntinhas para ela não desconfiar… As perguntas deveriam ser sobre assuntos que vem com intensidade de reações gradual, huh.
Ah… E este bate-papo seguindo vez outra na semana, uma vez por semana estaria ótimo; assim você faria o papel do terapeuta que é descobrir o que há de errado.
Vou extender te indicando a pesquisar sobre sombra em psicologia, "Tudo o que achamos aversivos nos outros, é o que há em nós."
Isto fala sobre poder ter acontecido a coisa mais simples na história de vida dela, porém que acarretou a moça reprimir um determinado sentimento, tornando-se desproporcionalmente aversiva a ele.