O governo Bolsonaro é apenas uma continuação do governo Temer, anônima, é um Temer 2.0,
nenhuma novidade. Fiscalizar empresas e exigir dignidade ao trabalhador, exploração responsável e criteriosa é o inimigo principal desse novo colonialismo de classe que expolia o próprio território.Ele está fazendo exatamente o que prometeu ou pelo menos tentando, deve ser o único candidato na história a ser eleito com grande parte do eleitorado votando justamente por contar com a não realização do programa e declarações, vai entender.
O privatismo, desestatização e o liberalismo são sim uma maneira de lidar com a economia e gerar riquezas, mas, como qq modelo econômico, sacrifica parte da população durante o processo, neste caso, os menos favorecidos. Não há um só governo de primeiro mundo sem a interferência estatal assegurando o mínimo de igualdade aos desiguais, o mínimo de garantias de que o bem estar social deva, em alguma parcela, ser mais importante do que o crescimento financeiro. Um exemplo disso é a NASA, empresa estatal, cujas pesquisas e patentes são livres e acessíveis a todos assim que divulgadas, ou o FDA, fiscal mão de ferro. Isso para ficarmos apenas nos EUA, país ideal dos bolsominions.
O reconhecimento das particularidades de cada nação é talvez o aspecto a garantir mais sucesso nos sistemas, há farta literatura no sentido, farta pesquisa comparativa e comprovação histórica. Imitar, especialmente imitar os Chicago Boys, há de nos fazer pagar caro, mas não todos nós, claro.