
anônima
05/03/2016 16h05
Eu não concordei com esse texto, não. Acho que a culpa majoritária é de quem
trai, afinal, é quem trai que assumiu um compromisso com outra pessoa, mas isso não significa que você deveria ser um meio de ele alcançar essa falta de caráter traduzida em ações.Ele provavelmente iria procurar outra amante de qualquer forma? Iria. Precisa ser você? Não, a menos que você ache que não se incomodaria com seu marido de traindo, porque não se faz com os outros o que você não gostaria que fosse feito com você.
Imagino que, guardada as devidas proproçoes, ser amante é como decidir ser traficante de drogas: É da droga que o viciado gosta, e, se você não vender pra ele, ele vai procurar com outra pessoa, mas isso não faz com que seja certo fazer o que você faz. O traficante poderia pensar na mãe do usuário (que seria, dentro dessa analogia, a esposa), mas não pensa. Ela é obrigada a pensar? Não. Mas seria bom pensar? Sim. Mas minha filosofia é a seguinte: É mal não fazer o bem.