29/12/2018 00h41

O Nazismo buscava conciliar valores tradicionais (Nação, raça, sangue, chefe, família) com um Estado totalitário

que executasse uma espécie de revolução sócio-cultural de matriz pseudo-conservadora. Politicamente ele se colocava, portanto, como a terceira via entre o liberalismo capitalista ocidental e o socialismo bolchevique.

Para os bolcheviques (tese adotada por nossos intelectuais terceiro-mundistas por osmose) o Nazismo foi desde cedo interpretado e depois pintado como a "última fase do capitalismo agressivo", ou seja, "extrema-direita". Idéia rasa e pra uso político ideológico. Mas é que se "aprende" na "escola".

Para Churchill e outros conservadores Ocidentais, o Nazismo era um filhote mal parido do Comunismo revolucionário soviético. Esse discurso, embora adormecido por muito tempo, foi retomado na onda neoconservadora e anti-esquerdista moderna, tentando "pintar" o nazismo como "de esquerda", de novo por motivos político ideológicos.