Com certeza. A afirmação, "ipsis verbis", é inofensiva. O problema está nas entrelinhas: significa que
qualquer política pública voltada ao público LGBT, especialmente as pessoas transgêneres, está na berlinda. Mas isso o Bolsonaro tinha deixado bem claro na campanha, que iria acabar com aquilo que chama de "ideologia de gênero". (Alguém faça o presidente assistir à "Ópera do Malandro", de Chico Buarque de Hollanda, por gentileza? Ou "O Mistério de Irma Vap", onde os atores -- do quilate de Ney Latorraca e Marco Nanini -- têm que se travestir?)