E se não existissem as redes sociais?

Em uma sociedade que podemos resumir com a frase “se não aparece, não existe”, o que será que seríamos e onde estaríamos hoje sem as redes sociais? Seríamos quem realmente somos, já que não precisaríamos viver de aparência? Às vezes somos influenciados pelo gosto da maioria: Será que acompanhamos os perfis que gostamos (que se parecem com quem somos) ou acabamos gostando do que acompanhamos (quem gostaríamos de ser), porque ver o que não temos é uma forma de “realização” –frustrada?
Não é uma crítica, mas uma reflexão.
anônimo
anônimo
anônima
anônima
26/01/2019 19h18

Quem tem a tendência a viver de aparências, viveria independente da época e dos meios.

Já dizia Salomão, séculos antes de Cristo, que debaixo do sol tudo é vaidade e desejo vão. Vaidade das vaidades, tudo é vaidade.
Os livros de história e estórias, escritos no decorrer dos séculos, nos mostram o quanto o ser humano é fútil com o aparente, com o externo. A tecnologia só nos trouxe a instantaneidade das coisas. De se cobiçar alguém do outro lado do mundo, de se expor para uma multidão de pessoas nunca vistas ou conhecidas.
Somos superficiais sim. E não é de agora.