Significa que a margem de lucro decorrente da mais valia absoluta, somada à mais valia

relativa, advém da capitalização da força de trabalho braçal e intelectual do operário, que transforma a matéria inerte em valor de lucro além da mera lei da oferta e da procura em um produto com valor agregado.

Mas o dono da fábrica nunca investe esse lucro num aumento da força de trabalho e sim em material, maquinaria e fontes de matéria prima. O que significa que embora ele ganhe cada vez mais, ele gasta mais mesma proporção, pois o lucro real se mantém inalterado a medida que a força de lei trabalho permanece a mesma.

Essa é a tendência declinante da taxa de lucro em Marx e um dos dois pilares pelos quis o capitalismo no modelo existente no século XIX estava fadado a crises.