Olha, moça, é uma situação muito complicada.
Primeiramente, pelo público que consumidor desse tipo de

serviço que são, em sua grande maioria, homens casados.
Marx disse no "Manifesto Comunista", que existe dois tipos de grupos de mulheres, a comunidade das esposas e uma comunidade hipocritamente escondida - seria a comunidade das prostitutas.
Ele propunha uma sociedade em que todas as mulheres fossem livres e que esse tipo de hipocrisia acabasse. Não haveria mais a sociedade das mulheres "para casar" e das mulheres para "o sexo". Colocando o sexo com uma conotação desrespeitosa para as mulheres desse segundo grupo.
Além dessa questão, também estão aliadas à prostituição: a exploração das mulheres em situação de miséria e a pedofilia.
Por essa razão, se você apenas quisesse ser sexualmente livre, sem ser mais uma opção no "menu" da prostituição, você teria o meu pleno apoio. O corpo é seu, você tem o direito de ser livre. Mas eu não tenho como apoiar a prostituição; pois, além do já exposto, na nossa sociedade a monogamia só é regra para mulheres. O Engels, inclusive, em "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado" expôs sua crença de que a monogamia poderia passar a ser uma regra também para os homens caso a prostituição acabasse: "Desaparece a prostituição e, em lugar de decair, a monogamia chega enfim a ser uma realidade - também para homens."