Qual sua opinião sobre essa nova lei? Concorda ou discorda?

"Agora é lei: todos os assentos nos coletivos municipais do Rio são preferenciais para idosos, gestantes, pessoas acompanhadas com crianças de colo e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, nesta condição incluídas as obesas que apresentem dificuldade de locomoção.

O passageiro que resistir em ceder o lugar ficará sujeito à multa de R$ 100,00 e ao desembarque compulsório..."

Sei lá, acho que tão dando ênfase numa questão de bom senso... O que acham?
28/02/2019 05h28

Discordo. 100% é exagero, em horário de pico. A idade para classe idosa reduziu a

60 anos. Para a aposentadoria, aumentará com a Reforma da Previdência. Com as obras das Olimpíadas estagnadas, transporte público deficiente, priorização de BRT ao invés de ferrovias, redução das viagens de barca RJxNiterói e o vexame que é a barca da Ilha do Governado que só funciona de Seg à Sex: 6h30 às 9h20, obrigando o morador da Ilha a usar as vias teoricamente expressas para serem assaltados num congestionamento por cracudos em Bonsucesso ou arrastão na linha Vermelha. Considerando que hã muitos trabalhadores da Baixada, Santa Cruz e demais bairros da Zona Oeste do Rio, que levam 3 horas para chegar ao trabalho e 3h30-4h para chegar em casa após um dia cansativo de trabalho, muitas vezes braçal ou em pé, ao meu ver, o prefeito deveria pensar nestas pessoas também. Poderia criar alguns vagões para os sub-60 e excluir os frescões desse decreto. É fácil falar em Educação, quando se mora na Tijuca ou Zona Sul e se passa no máximo 40 minutos dentro do tranporte público ou se paga R$20 no trajeto por Uber. A distribuição de assentos deve ser revista, 100% é exagero. Já que querem melhorar, o prefeito também poderia aumentar a malha aqua e ferroviária, tapar a buraqueira que está as calçadas e vias pũblicas, banheiro e bebedouros públicos em todas as praças, estações/terminais de transporte urbano. Se virar moda, o governador poderia colocar escada rolante e elevadores em todas as estações de trens,
e reduzir o intervalo dos trens. Em horário de pico, há linhas que cujo intervalo é de 12 min, um absurdo. Por isso, a galera viaja como sardinha enlatada. Sobre os frescões, deveria ser proibido viajar em pé, paga-se mais caro para ter conforto.
É mais fácil impor leis radicais do que investir em infraestrutura.
Poderia ter feito uma audiência pública para buscar soluções que atendessem a todos os tipos de usuários do transporte público.