10/03/2019 02h48

Acho irrelevante para determinar se algo é bom ou ruim.
O que determina se algo é

bom ou ruim é o quanto cumpre com a finalidade para a qual um sujeito analisa, independente de ser radical ou não.
Por exemplo, um controle remoto que funciona é bom para ligar a televisão. Um que não funciona, não é. Note que isso depende do objetivo. Em geral, controles remotos são ruins para mexer café.
É um pouco estranha a discussão sobre se controles remotos são ou não radicais por causa disso.
Nem tudo o que é bom para algum objetivo é usado para algum objetivo do bem. O que indica se algo é do bem ou não é o quanto ele maximiza o benefício de quem o usa (em relação a algum objetivo, pois pode ser bom para alguns objetivos e ruim para outros, por exemplo, cigarro é bom para sentir prazer e ao mesmo tempo, é ruim para evitar câncer de pulmão, e uma pessoa que deseja ter câncer de pulmão está limitando outros de seus objetivos, sendo ruim para esses, por ser uma ação essencialmente limitante, pois faz mal à saúde), é o quanto essa entidade maximiza os benefícios de uma pessoa sem interferir nos interesses de outra pessoa, mesmo que às vezes, possa ser radical.