A defesa da pena de morte é sustentada por dois pilares, esses dois pilares são

éticos e morais e eles nada tem a ver com argumentos utilitaristas do tipo: “a pena de morte é cara”, “a pena de morte é barata”, “ela reduz o crime”, isso é irrelevante.

O primeiro pilar é a lógica do direito, a existência do direito implica necessariamente em um dever caso contrário não existiria o direito, o dever implica em punição no caso de violação desse direito caso contrário não existiria o dever e logicamente não existiria o direito, portanto toda violação de direito natural deve ser punida.

Por exemplo a violação do direito natural a vida no caso de um assassinato, João matou Carlos, é bem mais grave do que roubar 100R$ e o bem não pode ser restituído, a vida de Carlos acabou e não vai voltar, isso faz com que seja ainda mais justo que João perca no mínimo o direito que ele violou, se a punição dele for menor do que a vida já que ele tirou a vida do Carlos proporcionalmente feita a condenação estaríamos falando que um roubo é mais grave do que um assassinato. Portanto pelo primeiro pilar nós chegamos a conclusão que tem que ter pelo menos a pena de morte no caso de assassinato.

O segundo pilar é a moralidade da pena de morte, imagina uma menina que foi morta por um facínora. O que fazer com o facínora? Se você fizer a mesma coisa que ele fez com a menininha nós estamos assumindo que moralmente existiria uma equivalência moral entre a menininha inocente e o criminoso que matou um inocente, já está errado. O criminoso tem que ter uma punição pior do que ele impôs a menininha que era inocente a princípio.

Ou seja, ainda mais ridículo é negar uma punição igual a que ele fez para a menininha, quem é contra a pena de morte está basicamente dizendo que a punição desse criminoso tem que ser menor do que ele impôs para a vítima. Moralmente nós temos um "Reductio ad absurdum" para todos que negam a pena de morte.