O problema é que quando uma pessoa gosta de se assumir como independente, passa a

ser um pouco mais indiferente às outras pessoas, pois se ela demonstra que as outras pessoas importam, isso já fere o seu senso.
Em um relacionamento, alguma pessoa a ser escolhida vai passar a ser importante e ter destaque também nas ações de sua vida, assumir-se sempre como independente causa uma redução desse senso.
Por isso, eu imagino que pessoas que tendem a se assumir como independentes fazem menos coisas juntas com seus parceiros (pois precisam assumir que fazem tudo sozinhas ao máximo) e se tornam mais indiferentes em uma relação, sempre fazem questão de separar o seu espaço em relação ao do parceiro, agem com mais indiferença (não fazem questão de fazer programas sem o namorado constantemente) e têm, portanto, uma chance maior de entrar em relacionamentos mais casuais, sem estabelecer laços muito fortes.
Ninguém é obrigado a querer ter laços fortes com outra pessoa, mas a relação ganha muito de seu sentido a partir disso, se for algo para progredir com um plano de vida. Se for uma relação para não aprofundar laços, então é algo apenas para ter prazer (seja sexo, seja beber e dançar com a garota, para alguns), e depois, partir para outra experiência. Maioria dos homens e das mulheres desejam depois de um tempo ter um plano a longo prazo, muitos de nós somos frutos de um homem e de uma mulher que decidiram isso, então, isso propicia até acharmos positivo que pessoas sejam independentes, no sentido de terem menos limitações, mas que não ajam se gabando por isso ou se assumindo dessa forma como parâmetro para tudo. Ser independente é diferente de ter esse tipo de postura. Reconhecer a importância da outra pessoa é até uma forma de evitar arrogância, às vezes.
Isso também funciona para as mulheres, homens mais amorosos tendem a ser aqueles que reconhecem que precisam dar certa disposição às suas mulheres, mas nem todas sabem valorizar isso.
É muito importante também que exista